sexta-feira, 26 de abril de 2013

Alimentação do bebê após 1 ano



Desde o nascimento do bebê, a cada consulta mensal com o pediatra, ele vai orientando o que o bebê pode ou não comer e tomar a partir daquele mês.
Mas quando chega a hora da consulta de um ano, o pediatra olha pra mãe do bebê e diz: “Mãe, agora ele pode comer a comida de família”. E então você olha desesperadamente para a cara dele e diz “Como assim? Ele pode comer de tudo?” e ele calmamente lhe fala que tirando frutos do mar tá tudo liberado.
Você volta confusa, sem saber para que lado ir e acredite, até você escolher o caminho a seguir levará alguns dias.
Pois bem, ao voltar da consulta, comecei a procurar na internet matérias sobre o tema “Alimentação após 1 ano”. Claro, achei várias correntes de pensamento. Desde aquelas que realmente decidem fazer uma dieta balanceada para os bebês apenas com coisas naturais e orgânicas, até aquelas que são totalmente liberais.
Cheguei a conclusão que eu não poderia aplicar nenhum dos dois extremos aqui em casa com o baby, porque nenhum deles seria condizente a alimentação que seguimos por aqui, já que nossa alimentação habitual é bem balanceada, mas também comemos chocolate, tomamos refrigerante, chupamos sorvete, pizza, x-salada, cachorro quente, etc etc etc.
Uma coisa eu já tinha em mente, era que ele não começaria a comer as porcarias que citei acima e mais algumas coisas industrializadas. A partir daí me preocupei com duas questões.
A primeira, como faria para ele não trocar a comida dele pelas nossas porcarias quando nos visse comendo, pois o rapazinho aqui é o tipo de criança que quer comer tudo que estamos comendo, mesmo que ele esteja de barriga cheia. Ficou então resolvido que, continuaríamos comendo as nossas porcarias e ele comeria a comida dele simultaneamente conosco na mesa, ou em último caso, quando fossemos comer algo que não quiséssemos que ele comesse, primeiro o alimentaríamos e só então comeríamos a nossa porcaria, enquanto ele se envolvesse em outra atividade. A primeira opção tem funcionado muito bem, por enquanto.
A segunda questão, seria o novo esquema de alimentação. Depois de muito pensar,  optei por continuar com o mesmo esquema que ele estava seguindo até fazer um ano, mas abrindo exceções para ele comer algumas porcarias quando saímos de casa ou nos finais de semana e adicionado algumas coisas gostosas no lanche da tarde, (incluindo coisas que precisam ser adicionadas açúcar para ficarem gostosas).
Tentarei manter o que acho coerente até onde der, mas sei que chegará um momento que ele irá comer as famosas porcarias junto com a gente e pronto. Afinal, nós comemos também na nossa infância toda e estamos aqui firmes e fortes (mas com limites né pessoal)!!!
Abaixo vou deixar um esqueminha de como anda o esquema de alimentação dele por aqui. Mas lembrem-se, isso é o que EU acho certo e não tem nenhuma orientação médica que deva ser assim. Apenas intuição materna!!!
Beijos mamys e até a próxima!

CARDÁPIO PADRÃO
Ao acordar: 240 ml de Leite Ninho Fases 1+
No meio da manhã: 200ml de suco natural de laranja
Almoço: Almoço da família incluindo salada crua, porém, não dou frituras de jeito nenhum.
Sobremesa: 200 ml de suco Ades, Fruta, Gelatina, Iogurte ou Danoninho (sendo que estes dois últimos deixo mais para quando saímos de casa ou aqueles dias que bate preguiça na mamãe, ele toma uns 2 por semana, ou iogurte ou danoninho).
Lanche da tarde: Fruta, já dei Mucilon e Farinha Láctea (mas não tenho dado mais), cereal com leite e fruta, vitamina de frutas, bolo de cenoura/banana/limão com leite de caixinha e pão com requeijão (estes dois últimos, bolo e pão, no máximo uma vez na semana).
Janta: Papinha com 4 tipos de legumes e verduras, com temperos, um tipo de carboidrato (arroz ou macarrão de letrinhas, o qual não tem sódio), e uma carne.
Antes de dormir: 240 ml de Leite Ninho Fases 1+
Coisas que já deixamos ele comer e esporadicamente damos pra ele experimentar: Pão de queijo, pipoca, sorvete e bolacha sem recheio.
Coisas que não tenho coragem de dar para ele: Cachorro quente, x-salada, pizza e afins.
Coisas que não tenho coragem de dar para ele e vou lutar contra até quando puder: Refrigerante, chocolate e salgadinho de pacote. 

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Porque para compreender as mães é preciso ter filhos.